Felicidades e Infelicidades relativas

Meus queridos amigos, hoje convido a todos ao debate sobre o tema em questão. Felicidade e infelicidade andam juntas, já que vivemos em um mundo de provas e expiações, porém temos como escolher encarar positivamente nossas tristezas afim de encontrar meios para curá-la. Quando escutamos nossa dor, percebemos que é apenas uma forma de nos melhorar, nos chamar ao progresso, sinaliza que algo estamos fazendo de errado, ai então é o momento de nos voltarmos internamente para ouvir a voz que cala em nós,  que nada mais é que a manifestação de Deus, visto que somos centelhas Divinas.  Nos fortalecemos, praticamos a reforma íntima, abandonamos uma atitude mental de vítima ou de auto-rejeição, aprendemos a experimentar conscientemente nossa dor, ai então estamos prontos para libertamos dela e  aptos para sermos felizes

 Paz e Luz!

NA TRILHA DA FELICIDADE

Falas comumente da felicidade, qual se te referisses à deidade remota, quando esse filão de alegria se te localiza ante os pés. Felicidade, porém, não é conquista fácil, prodígio de herança, episódio social ou bafejo da fortuna. Somos convidados pela vida a criá-la em nós e por nós, como sucede com todas as nossas aquisições humanas. Plantas o milharal e o milharal te responde ao carinho com o tesouro da colheita. Instalas a usina, junto de forças determinadas da natureza, e essas forças da natureza te retribuem com vigorosos reservatórios de força. No mesmo sentido, a felicidade atira as próprias sementes no caminho de todos, especialmente entre aqueles que jazem atormentados por desenganos e lágrimas e, a breve tempo, ei-la que te oferta messes valiosas de esperança e ventura, tranqüilidade e cooperação. Aqui, o próximo em penúria te solicita singela fatia de reconforto; ali, se te pede ligeiro auxílio a favor de mães e crianças desamparadas; além, irmãos enfermos em desvalia esperam de ti alguns minutos de atenção e bondade, categorizados por eles à conta de apoio celeste; adiante, as vítimas das inquisições sociais esmolam-te simpatia e compreensão num olhar de ternura; mais adiante, os caídos em viciação e delinqüência suplicam-te apenas uma palavra de encorajamento e de paz que lhes dulcifique o coração; e, por toda parte, amigos e adversários, muitas vezes, aguardam de ti uma frase só de entendimento e generosidade, fé e bênção, que os auxilie a caminhar. Descerra a própria alma à influência do Cristo que jamais se negou a criar o bem nos outros e para os outros e, um dia, escutarás de espírito jubiloso, ao te despedires dos nossos irmãos da Terra: "Bendito sejas, coração amigo! O mundo ficou melhor e mais feliz porque viveste."

Emmanuel
Do Livro: Mãos Unidas
Psicografia: Francisco Cândido Xavier
Editora: IDE